Ministra do TSE Estela Aranha destaca os desafios da Justiça Eleitoral no enfrentamento à desinformação

Ela falou sobre o tema em palestra no TRE-MG

Foto mostra a ministra Estela Aranha ao fundo, de pé no canto esquerdo de um palco. Em primeiro ...

Nesta quinta-feira (2), o TRE-MG recebeu a ministra do TSE Estela Aranha para falar sobre o desafio da desinformação e inteligência artificial nas Eleições 2026. A palestra “Democracia, eleições e a esfera pública digital” aconteceu no auditório do Tribunal e foi transmitida no YouTube.

O evento foi aberto pelo presidente do TRE, desembargador Júlio César Lorens. Ele agradeceu a presença da ministra e destacou que o debate sobre os meios digitais e a inteligência artificial é necessário e instigante.

A juíza auxiliar da Presidência, Cristiana Gualberto, fez uma breve apresentação sobre o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação do TRE-MG. Ela ressaltou o objetivo de realizar ações para promover educação midiática e cidadania digital, fornecendo instrumentos para o eleitor reconhecer e combater conteúdos enganosos.

A ministra Estela Aranha ponderou que a desinformação, atualmente, “vai muito além de simples notícias falsas” publicadas em jornais ou divulgadas em pequenos grupos. Envolve estruturas técnicas, econômicas e sociais que moldam a esfera digital e distorcem o debate público.

Ela citou, também, que “O espaço público está vulnerabilizado por causa das manipulações adversariais” – explicando que essas manipulações são narrativas que não buscam um debate plural, mas o confronto com a estrutura institucional. Estela mencionou que esse ecossistema envolve redes sociais, mídia alternativa, grupos de mensagens e influenciadores, entre outras coisas.

Foto da ministra Estela Aranha durante palestra

A ministra falou sobre o uso de recursos como bots, contas falsas e a forma como os algoritmos e a monetização das plataformas amplificam os conteúdos de desinformação e discurso de ódio. Citou a exploração de vieses e perfis dos eleitores para influenciar a tendência de voto.

Afirmou que “Enfrentar isso é complexo, porque envolve aspectos como o debate em torno da liberdade de expressão, soberania das normas e exercício do poder de polícia”. E apontou que a falta de transparência das plataformas e a dificuldade de rastreamento dos autores limita a aplicação da lei.

Após a palestra, Estela Aranha respondeu algumas perguntas das pessoas presentes no auditório.

O vice-presidente e corregedor do TRE-MG, desembargador Carlos Henrique Perpétuo Braga, encerrou o evento. Elogiou a apresentação da ministra e disse que o cenário para as Eleições 2026 é extremamente desafiador. Mas que o TRE-MG vai trabalhar para que haja “O menor nível de desinformação, permitindo que o eleitor escolha com liberdade os seus candidatos”.

Também estavam presentes no auditório integrantes da Corte Eleitoral mineira, servidores do TRE-MG e representantes de instituições como o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais, Tribunal de Contas de Minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte, Polícia Militar, Polícia Civil, OAB e Ministério Público.

 

 

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