Com ações voltadas à valorização e preservação da memória institucional, foi aberta nesta sexta-feira (17), no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, a Semana da Memória do Poder Judiciário, A solenidade aconteceu no Auditório do Tribunal, localizado na av. Prudente de Morais nº 320, nesta Capital. O evento está à disposição no canal do TRE no Youtube.

A juíza-auxiliar Roberta Rocha Fonseca, representando o desembargador Octavio Augusto De Nigris Boccalini, presidente do TRE, fez a abertura do evento. 

Sobre o tema, foi proferida a palestra “Gestão de Memória e Justiça Eleitoral – perspectivas a desafios” pelo juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo, Carlos Alexandre Bottcher, que também é membro do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça.

O palestrante elogiou o Centro de Memória do TRE, afirmando que o local está muito bem montado e estruturado, e convidou os presentes a conhecê-lo. Disse mais, que todo centro de memória ou museu tem uma função de caráter informativo, educativo e de interesse social, visando destacar a importância do poder judiciário eleitoral. O objetivo é sempre de preservar, valorizar e divulgar, promovendo a cultura e a cidadania.

Na oportunidade, foi lançado o Projeto “Mulheres na Memória”, cujo objetivo é o de apresentar anualmente a vida e ações de mulheres que se destacaram ou ainda se destacam, no cenário social, político e econômico nacional ou regional.

Nesta primeira edição, a homenageada foi a educadora, poeta e escritora Alaíde Lisboa de Oliveira que, em novembro de 1947, concorreu nas eleições, por voto direto, para a Câmara Municipal de Belo Horizonte, sendo classificada na primeira suplência. Em 1949, após a renúncia do titular, assumiu como vereadora, sendo a primeira mulher a ocupar esse cargo em Belo Horizonte.  

Durante o evento foi mencionado o acordo de cooperação técnica entre o Arquivo Público Mineira e o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, que será oportunamente assinado. O acordo prevê a disponibilização de documentos do Arquivo Público para digitalização e posterior divulgação em exposições.

Esses documentos foram produzidos durante a primeira fase da Justiça Eleitoral mineira, entre os anos de 1932 e 1937, além de outros documentos relativos a eleições anteriores à criação da Justiça Eleitoral.

Foi lançada, ainda, a nova logomarca do Centro de Memória da Justiça Eleitoral de Minas Gerais.

A exposição do Centro de Memória da Justiça Eleitoral sobre a trajetória política de Alaíde Lisboa de Oliveira está aberta para visitação na Av. Prudente de Morais, 320, 1º andar, em Belo Horizonte. Confira a página da exposição.

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