Os candidatos a prefeito e a vice-prefeito nas eleições extemporâneas em Itabirito (133ª Zona Eleitoral) e Bom Jesus do Amparo (22ª Zona Eleitoral de Barão de Cocais), marcadas para o próximo dia 15 de novembro, entregaram na semana passada, nas sedes dos respectivos cartórios eleitorais, seus pedidos de registros, que serão avaliados pelos juízes eleitorais.

Em Itabirito, duas coligações e um partido protocolaram os pedidos. São eles Luiz Flávio de Paiva Niquini (candidato a prefeito) e Maria de Lurdes Marques Gurgel (ambos do PT do B); Manoel da Mota Neto (PMDB, candidato a prefeito) e Rildo Xavier de Morais (PT) – da Coligação “Itabirito de Verdade” (PMDB/PT/PDT/PMN/PTC/PTB/PR/PRTB/PPS); e Alexsander Silva Salvador de Oliveira (candidato a prefeito) e José Maria Gonçalves Santos (ambos do PHS, pela Coligação “Itabirito Segue em Frente” – PHS/PSDB/PSL/PTN/PSC/DEM/PV/PRB).

Já em Bom Jesus do Amparo, duas coligações requereram os registros de seus candidatos: Coligação “O Povo no Poder” (PSC/PPS), que tem Pedro dos Santos Moreira (PSC, candidato a prefeito) e Cinésio Cândido Oliveira (PPS), e Coligação “Frente Popular Bom-Jesuense” (PR/DEM), com José Inocêncio Barbosa Drumond (candidato a prefeito) e Antônio Afonso Santos Moreira, ambos do DEM.

De acordo com as resoluções do TRE-MG que estabelecem o calendário eleitoral para cada eleição, o prazo para apresentação de impugnação aos pedidos de registros dos candidatos termina nesta quarta-feira (21).

Itabirito tem 34.135 eleitores e Bom Jesus do Amparo, 4.542.

Entenda cada caso

Os pleitos extemporâneos em Itabirito e Bom Jesus do Amparo foram marcados pelo TRE em virtude das seguintes situações:

• Itabirito: o candidato a prefeito Waldir Silva Salvador de Oliveira (PSDB) foi considerado inelegível. Motivo: rejeição de contas públicas (na sua gestão na prefeitura 1989-1992), com irregularidades insanáveis. Como ele obteve mais de 50% dos votos na eleição de 2008, uma nova eleição foi convocada pela Justiça Eleitoral. Desde o início do ano, a prefeitura do município está sendo administrada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Alexander Silva Salvador de Oliveira;

• Bom Jesus do Amparo: os mandatos de Wanderlei dos Santos Ribeiro (DEM) e Miriam Motta Macieira Drumond (PR), prefeito e vice-prefeita, foram casados pelo TRE. Os juízes do Tribunal consideraram que ficou evidente a arrecadação ilícita de recursos de campanha para a prática de abuso do poder econômico. Além da cassação dos diplomas, o TRE-MG determinou a realização de novas eleições no município e a inelegibilidade deles pelo prazo de três anos, a contar da data da eleição.